quinta-feira, 3 de abril de 2008

Uma boa escova de dentes

Somos bombardeados com publicidade. Escovas que retiram mais a sujidade, outras que não magoam as gengivas; a pasta que branqueia mais os dentes e a outra que contém flúor; este elixir ou aquela nova escova eléctrica que garante uma maior eficácia. Apesar de haver uma grande possibilidade de escolha, essa mesma possibilidade traz com ela um novo problema: como escolher o que é mais adequado para cada situação?

A primeira questão que convém salvaguardar prende-se com a individualidade de cada situação. Ninguém melhor do que um profissional de saúde, que poderá fazer uma análise mais concreta de cada situação, para aconselhar este ou aquele produto.

No entanto, há certas particularidades que se podem ter em conta e que poderão permitir uma escolha mais acertada. Segundo o médico-dentista, «as escovas devem sempre ser macias para não ferirem as gengivas. As pessoas podem pensar que por escolherem uma escova mais dura isso vai implicar uma maior limpeza porque esfregam os dentes com mais força, mas só vai fazer com que se agridam as gengivas, o que poderá causar outros problemas. O que é macio ou duro é que pode ser complicado de definir. O ideal é escolher sempre macio e, se conseguirem, ver a diferença entre as respectivas marcas. Elas devem ter as escovas inclinadas e cruzadas para conseguirem entrar melhor nas saliências dos dentes, tendo uma parte central mais direita que vai permitir uma maior cobertura da parte mais visível dos dentes».

Relativamente às diferenças entre escovas eléctricas e escovas “normais”, as primeiras só ganham vantagem se forem utilizadas para escovar os dentes de outras pessoas, isto é, dos filhos ou de pessoas acamadas. Caso contrário, se for para uso próprio, não há grande vantagem, pois, o importante é o escovar de forma correcta.

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