quinta-feira, 24 de abril de 2008

10 conselhos para manter um sorriso bonito

1. Escove os dentes pelo menos duas/três vezes por dia, preferencialmente após as refeições e antes de se deitar.

2. Utilize uma escova de tamanho adequado, macia e com uma cabeça pequena, para evitar lesões sobre os dentes e gengivas.

3. Procure utilizar sempre um dentífrico com 1.000 a 1.500 ppm de flúor.

4. Evite escovar os dentes na horizontal. Coloque a escova ligeiramente inclinada, na passagem pelos dentes, para que estes não se desgastem com o tempo.

5. Utilize diariamente fio dentário, antes da escovagem, para retirar restos alimentares e bactérias dos espaços que existem entre os dentes e entre estes e as gengivas.

6. Siga as recomendações do seu profissional de saúde oral na utilização de elixir para bochecho.

7. Procure manter os dentes bem limpos, sobretudo junto à linha gengival, evitando a placa bacteriana e tártaro.

8. Efectue uma revisão dentária regular, preferencialmente de 6 em 6 meses, e um check-up oral pelo menos uma vez durante o ano.

9. Mantenha uma dieta equilibrada e procure substituir os doces por alimentos mais nutritivos como o queijo, frutos ou vegetais frescos.

10. Se tem sensibilidade dentária visite o seu dentista porque pode ser um indicador de uma cárie dentária, um dente fracturado.
Adaptado de: "http://www.medicosdeportugal.pt/"

A causa do mau hálito é a falta de limpeza dos dentes?

Quase nunca o mau hálito é causado pela falta de limpeza dos dentes. A maioria das pessoas que tem mau hálito limpa os dentes com bastante frequência. No entanto, para algumas pessoas há a necessidade de pequenas modificações na forma da limpeza dos dentes. O depósito de bactérias e células epiteliais descamadas, amareladas ou esbranquiçadas na língua muitas vezes são a fonte principal dos compostos voláteis de enxofre causadores do mau hálito. Há dispositivos especificamente desenvolvidos para remover esse depósito da língua diariamente (limpadores de língua). Esses limpadores são muito mais confortáveis e eficazes do que a escova de dentes. As pessoas que necessitam devem ser cuidadosamente instruídas na forma correta de utilização dos mesmos.

Boca seca



A secura da boca, ou xerostomia, caracteriza-se por uma diminuição da quantidade de saliva produzida pelas glândulas salivares. Pode ocorrer a sensação frequente de boca seca, ou até a ausência total de saliva.

A importância da saliva

A saliva tem uma grande importância na manutenção da saúde da boca. Tem um papel fundamental na formação do bolo alimentar, favorecendo a mastigação, a deglutição e a digestão. Proporciona uma “lubrificação” de modo a que a língua e os restantes músculos se possam movimentar com maior facilidade; ajuda a controlar a flora oral (os microrganismos que vivem na boca). Estabelece e mantém o pH dentro da cavidade oral, atenuando o processo que dá origem à cárie dentária (capacidade tampão).

Quais os riscos da xerostomia

Como se depreende, numa situação de xerostomia pode ocorrer:

- Dificuldade em mastigar e deglutir os alimentos, levando frequentemente a problemas de digestão;

- Elevada sensação de desconforto;

- Diminuição do paladar;

- Diminuição do pH da saliva e, em consequência, um aumento do risco de cárie dentária;

- Alterações na flora oral. Pode, por um lado, contribuir para o aumento do risco da cárie dentária, mas também para o aparecimento ou agravamento das doenças periodontais (doenças das gengivas). Estas situações têm como consequência frequente a perda de dentes e dificuldade em tolerar as próteses dentárias;

- Mau hálito;

- Candidíase (infecção por fungos).

Em situações mais graves, os efeitos da xerostomia ocorrem em simultâneo, com uma incidência maior em indivíduos idosos, podendo originar problemas de má nutrição e debilidade física, uma vez que destes doentes têm grande dificuldade na ingestão dos alimentos.

Causas prováveis

As causas podem ser diversas:

- Idade avançada: com o passar dos anos as glândulas salivares vão sofrendo atrofia e diminuem a sua produção;

- Efeito secundário de diversos medicamentos, como por exemplo, anti-hipertensores, antidepressivos, tranquilizantes, anti-histamínicos e anti-colinérgicos;

- Doenças: diabetes, doenças congénitas – pessoas que nascem sem glândulas salivares—, Síndrome de Sjögren (uma doença, na qual o próprio organismo reage contra as glândulas salivares);

- Tratamento com quimioterapia ou radioterapia, sobretudo na região da cabeça e pescoço;

- Hábitos viciosos, tais como tabaco e álcool.

Quais os sintomas e quando se deve procurar um médico?

Se houver falta de saliva, o primeiro sintoma é obviamente uma sensação muito frequente de boca seca. Também pode sentir mau hálito, dificuldades em mastigar e/ou engolir os alimentos, perda do paladar, dificuldades em falar, intolerância às próteses dentárias e, em alguns casos, alterações na voz.

É importante consultar o médico logo que se começa a sentir o primeiro sintoma, ou seja, boca seca frequentemente.

Qual o tratamento indicado?

Em primeiro lugar, é importante fazer um diagnóstico correcto. Os tratamentos variam em função da causa e da quantidade de saliva produzida. Existem no mercado diversos produtos destinados a minimizar os efeitos da xerostomia e até a estimular a produção de saliva, assim como minimizar o desconforto.

Independentemente da causa, o paciente com xerostomia, deverá ser acompanhado pelo médico dentista e/ou higienista oral em intervalos não muito longos, para uma orientação na higiene oral permanente, tratamento e/ou prevenção das doenças periodontais e aplicações de flúor.

O que se pode fazer para minimizar o problema?

- Beber muita água para manter a hidratação, ao longo do dia, durante as refeições, para facilitar a mastigação. Ter um copo de água junto à cama, para poder beber sempre que acordar e sentir a boca seca;

- Evitar o consumo de bebidas com álcool ou cafeína (muitos pacientes referem um aumento da sensação de secura, após ingestão de bebidas com cafeína);

- Evitar, ou eliminar, o consumo de tabaco;

- Hidratar os lábios com produtos à base de vaselina;

- Preferir alimentação mole, húmida (pratos com molhos, sopa, por exemplo) e pouco condimentada;

- Escovar sempre os dentes de manhã, à noite, e sempre após as refeições, com uma pasta dentífrica com flúor;

- Bochechar com um elixir com flúor, e sem álcool, ou com elixir específico para boca seca;

- Mastigar pastilhas elásticas sem açúcar, desde que não mais de 15 a 20 minutos, de forma a evitar problemas no estômago. Mastigar estas pastilhas estimula a produção de saliva e ajuda a prevenir a cárie dentária.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Humor: Higiene Oral de um jogador de Rugby

A importância do uso do fio dentário

Muitas vezes, após escovar os dentes, ainda somos surpreendidos por um cheiro um pouco desagradável na boca. A razão é que sobraram alguns resíduos de alimentos e placa bacteriana entre alguns dentes, que as cerdas da escova não conseguiram alcançar e eliminar.

Os riscos

Além desse cheiro inoportuno, ainda corremos sérios riscos adicionais: persistência de mau hálito, aparecimento de cáries e de doenças nas gengivas. Porquê?

Porque é justamente na região entre os dentes (local de difícil acesso para a higienização) que há uma forte tendência de cáries e de problemas na gengiva de forma mais grave. E o seu dentista terá uma dificuladade maior também para executar as restaurações e obturações.

A solução salvadora

É o fio dentário. Ele consegue chegar onde escova não consegue e remove aqueles últimos restos de alimentos que insistem em ficar entre os dentes, tanto nos da frente como nos de trás. E remove também a placa bacteriana: consegue se ver a sair dos dentes e a ficar agarrada ao fio dental.

Como usar corretamente o fio dentário

1) Corte um pedaço de aproximadamente 30 centímetros. Enrole uma ponta do fio no dedo médio de cada mão.

2) Prenda o fio esticado entre o polegar e o indicador, deixando livre um pequeno pedaço de uns 10 centímentros de fio dental.

3) Passe o fio entre os dentes, sem pressionar a gengiva, fazendo movimentos de "vai-vem".

4) Curve o fio formando um "C" sobre a superfície de cada dente.

5) Repita a operação para cada dente, seguindo a sequência dos dentes de trás para os frentes.

A escolha do fio dentário

A espessura do fio dentário pode variar, dependendo da dificuldade de cada pessoa em passá-lo entre os dentes. Assim, existe o "Normal", o "Extra-Fino" e outros. O ideal é você experimentar na primeira vez juntamente com o seu dentista, assim ele poderá ajudar na esoclha da espessura mais apropriada aos seus dentes.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Humor: nova forma de branquear os dentes.. ;-)

Bebés: Saúde Oral

Onde há bebés há biberões. Não se pode dizer o mesmo em relação às chupetas, embora a maior parte seja muito amigo delas. Há que ter cautela, pois a má utilização destes objectos pode contribuir para o aprecimento precoce de cárie dentária. No biberão não devem ser colocados líquidos açucarados, porque estes vão provocando gradualmente a destruição dos dentes. E estes são para preservar, desde que nascem!
Quanto às chupetas, não force a sua utilização. Se o bebé for adepto da chupeta, dê-lhe uma de acordo com o tamanho da sua boca. Não coloque, em situação alguma, açucar, mel, nem nenhum outro produto açucarado. Quando cair ao chão, lave-a sempre com água antes de ir novamente para a boca do bebé. Não utilize a chupeta depois de 3 anos. Caso crontrário, pode provocar alterações nos maxilares e nas arcadas dentárias.

sábado, 5 de abril de 2008

Tratamentos de branqueamento

A aparência do sorriso é muito importante na estética humana. Dentes brancos constituem um belo sorriso, mas diversos factores interferem para que isso aconteça. Assim, um dos tratamentos mais procurados na odontologia cosmética é o branqueamento dentário.
Os fatores que podem causar o escurecimento e manchas nos dentes são vários, de origem tanto externa como interna. Os de caráter externo normalmente são responsáveis por manchas superficiais - pigmentos impregnáveis presentes nos alimentos que aderem ao esmalte. Se não forem removidos a tempo, as manchas tornam-se profundas e torna-se necessário um tratamento mais específico, como o gel de peróxido de carbamida.
Os fatores internos podem ser adquiridos durante a vida ou ser de origem congênita (quando aparece na fase de formação dos dentes). Este tratamento também tem se mostrado eficaz quando a alteração de cor é intrínseca e os pigmentos estão incorporados na intimidade da estrutura dental, porém aí são necessárias concentrações mais elevadas e com aplicação exclusiva em consultório.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Uma boa escova de dentes

Somos bombardeados com publicidade. Escovas que retiram mais a sujidade, outras que não magoam as gengivas; a pasta que branqueia mais os dentes e a outra que contém flúor; este elixir ou aquela nova escova eléctrica que garante uma maior eficácia. Apesar de haver uma grande possibilidade de escolha, essa mesma possibilidade traz com ela um novo problema: como escolher o que é mais adequado para cada situação?

A primeira questão que convém salvaguardar prende-se com a individualidade de cada situação. Ninguém melhor do que um profissional de saúde, que poderá fazer uma análise mais concreta de cada situação, para aconselhar este ou aquele produto.

No entanto, há certas particularidades que se podem ter em conta e que poderão permitir uma escolha mais acertada. Segundo o médico-dentista, «as escovas devem sempre ser macias para não ferirem as gengivas. As pessoas podem pensar que por escolherem uma escova mais dura isso vai implicar uma maior limpeza porque esfregam os dentes com mais força, mas só vai fazer com que se agridam as gengivas, o que poderá causar outros problemas. O que é macio ou duro é que pode ser complicado de definir. O ideal é escolher sempre macio e, se conseguirem, ver a diferença entre as respectivas marcas. Elas devem ter as escovas inclinadas e cruzadas para conseguirem entrar melhor nas saliências dos dentes, tendo uma parte central mais direita que vai permitir uma maior cobertura da parte mais visível dos dentes».

Relativamente às diferenças entre escovas eléctricas e escovas “normais”, as primeiras só ganham vantagem se forem utilizadas para escovar os dentes de outras pessoas, isto é, dos filhos ou de pessoas acamadas. Caso contrário, se for para uso próprio, não há grande vantagem, pois, o importante é o escovar de forma correcta.

Um Poema sobre Higiene Oral

Lavar os dentes


Um copo com água
Uma escova e pasta
Pra lavar os dentes
É o que me basta

Esfrego, esfrego, esfrego
Muito esfregadinho
Com os dentes lavados
Que rico cheirinho

Eu lavo os dentes
Antes de deitar
Escova, escovinha
Põe-nos a brilhar.